Cento e cinquenta três pessoas morreram vítimas de suicídio nos primeiros três meses deste ano, no Malawi.
O número começa a alarmar as autoridades governamentais e a sociedade civil, pois quando comparado a igual período do no passado, há um aumento de 27 casos.
Das vítimas deste auto-extermínio, 125 foram homens e as restantes 28, mulheres.
O porta-voz da polícia do Malawi, Harry Namwaza, deu a conhecer que a faixa etária mais afectada está entre 20 e 39 anos de idade.
Segundo Namwaza, o problema é especialmente prevalecente entre os homens, muitos dos quais com problemas, como disputas conjugais, abuso de drogas e dívidas não quitadas, a meio de um ambiente económico volátil.
O porta-voz da polícia do Malawi, apelou às pessoas que enfrentam dificuldades sociais, para que apresentem seus problemas às unidades de apoio às vítimas para buscar orientação e aconselhamento ao invés de optarem pelo suicídio.
A pesquisa demográfica e de saúde do Malawi, afirma que alguns dos principais factores que levam mulheres a cometer suicídio, incluem desigualdade de género e pobreza, pois são estas que têm maior probabilidade de stress, depressão e outros problemas de saúde mental, o que aumenta o risco de autoquíria.
O ministério de Género, Desenvolvimento Comunitário e Bem-Estar Social, lançou uma estratégia para capacitar homens de todas as idades a se exporem quando seus direitos são violados e buscarem apoio de prestadores de serviços.
Isso ocorre depois de se ter descoberto que a principal causa do aumento de suicídios é o abuso emocional e o rompimento de relacionamentos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), considera o suicídio um problema de saúde pública que requer uma resposta urgente. (RM Blantyre)
