Malawi lança equipas médicas para travar propagação do Mpox

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Malawi activa Sistema de Gestão de Incidentes e lança esquipas médicas de resposta rápida nos distritos, face ao aumento de casos de Mpox, doença também conhecida por a varíola dos macacos, em apenas duas semanas.

O país, confirmou o sexto caso do Mpox com ocorrência na cidade de Lilongwe e no distrito de Mangochi.

Mesmo sem óbito notificado e com um paciente internado, as autoridades de saúde, intensificaram a vigilância da doença e a capacidade de resposta do país.

O caso mais recente, envolve um estudante de 18 anos da cidade de Lilongwe, que embora não tendo histórico de viagens, teve contacto próximo com um caso previamente confirmado, o que indica que a transmissão local ainda está em propagação.

A Equipe de Resposta Rápida do Distrito de Lilongwe foi enviada à residência do estudante para rastreamento de contactos e orientação sobre os cuidados domiciliares.

Este novo caso que eleva o total nacional para seis, com cinco infecções em Lilongwe é um sinal preocupante de potencial transmissão comunitária naquele que é o maior centro urbano e densamente povoado do país.

Face a situação, o Ministério da saúde do Malawi, afirma em comunicado, ter introduzido uma abordagem multissectorial de saúde única, enfatizando a colaboração entre os sectores de saúde humana, animal e ambiental.

As autoridades reiteram o apelo à população para que se mantenha  calma, mas em alerta máximo.

Recomenda-se ainda que as pessoas partilhem os sintomas o quanto antes, evitem contacto próximo com casos suspeitos e sigam as práticas de higiene recomendadas.

Embora historicamente confinada à África Central e Ocidental, a varíola se tornou uma preocupação global de saúde desde 2022, com surtos esporádicos que levaram a respostas de emergência em todos os continentes.

O surto ocorre em momento de crescente preocupação regional, com um potencial ressurgimento da varíola dos macacos na África Austral.

Embora o Malawi não tenha registado grandes surtos no passado, as suas fronteiras porosas, alta densidade urbana e infra-estrutura de saúde limitada, aumentam o risco. (RM Blantyre)

Leia original na RM

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