África do Sul: 130 rinocerontes mortos por caçadores furtivos nos primeiros três meses do ano

rinoceronte web

Caçadores furtivos mataram um total de cento e três rinocerontes, nos primeiros três meses deste ano, na África do Sul.

O ministro sul-africano do Meio Ambiente, Dion George, que actualizou os dados, no início da semana, disse que sessenta e cinco dos rinocerontes mortos, foram abatidos nos Parques Nacionais, ou seja em locais onde era supostos estarem protegidos.

George afirmou ainda que o Governo de Pretória está preocupado, porque os números disponíveis mostram que, de janeiro a março últimos, em média, diariamente, mais de um rinoceronte foi alvo dos caçadores ilegais.

A província de KwaZulu-Natal registou o maior número de rinocerontes mortos, um total de dezasseis, seguido por Limpopo, com dez, e Free State, com cinco.

Já as províncias de North West e Mpumalanga registraram menos casos de caça ilegal de rinocerontes, com quatro e três, respectivamente.

O ministro Dion George destacou ainda que, nos primeiros três meses do ano, nenhum incidente de caça ilegal de rinocerontes foi relatado nas províncias do Cabo Oriental, Cabo Setentrional, Cabo Ocidental e Gauteng.

O governante disse ser encorajador o facto de não ter havido casos de abate de rinocerontes, nestas quatro províncias sul-africanas.

Referiu que tal se deve às intervenções direcionadas ao combate à caça ilegal de animais, que estão a produzir os resultados esperados.

Referiu, a título de exemplo, que foram detidas 15 pessoas acusadas de caçar ilegalmente rinocerontes, na África do Sul.

Por outro lado, o Ministério do Ambiente está a trabalhar com a Procuradoria e a Polícia Sul-Africanas, com o objetivo de tentar impedir que os Tribunais concedam liberdades sob fiança para caçadores reincidentes e imigrantes ilegais.

Dion George acrescentou ainda que, para reforçar o combate aos crimes contra a vida selvagem, o Ministério do Ambiente está a recorrer ao uso da tecnologia, incluindo drones e radares térmicos.

Ao mesmo tempo está a envolver as comunidades vizinhas das áreas protegidas para ajudarem a combater as causas da caça ilegal, por meio do desenvolvimento sustentável. (RM Johanneburg)

Leia original na RM

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