imprudência e desvio a serviço dos faraós – monitor do Oriente Médio

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Começou, porquê tantas vezes faz, com uma explosão na Caxemira ocupada na Índia. Um ataque terrorista – bruta, trágico e familiar demais – Carnage em seu rastro. Sem perder a batida, o governo indiano fez o que fez em um revérbero político: apontou seu dedo justo para o Paquistão, evidências opcionais. A mecânica já está muito ensaiada. Criminação, indignação moral, nacionalismo de bandeira e, quando o humor permite, agressão militar transfronteiriça. Desta vez, o humor certamente fez.

Os ataques aéreos se seguiram-esse tempo não se limitou ao tit-for-tat usual na risca de controle, mas profundamente no Paquistão, incluindo partes da Caxemira administrada pelo Paquistão. As mortes civis foram montadas, embora esse pormenor desconfortável tenda a ser enterrado sob a justificativa sempre confiável da Índia de que estava simplesmente visando “campos terroristas”, um eufemismo que se tornou tão extenso e elástico que poderia incluir escolas públicas e barracas de chá.

As âncoras de televisão indianas, aparentemente vestidas para o combate da segurança de seus estúdios, entraram em ação porquê autômatos patrióticos. Hashtags tendem a visar mais rápido que as investigações. “Pátria quer vingança” gritou nas telas, não deixando espaço para nuances, ceticismo ou a questão de prova levemente inconveniente. Notícias se transformaram em salas de guerra. As luzes do estúdio diminuíram o efeito dramático. Os mapas foram exibidos. Os generais foram convocados. Quase se poderia olvidar que nenhuma enunciação formal de guerra ocorreu.

O Paquistão, é evidente, retornou incêndio – verbal e militar. Islamabad alegou ter derrubado alguns jatos indianos em retaliação, embora a verdade permaneça ilusória no nevoeiro da guerra. A propaganda prospera, as câmeras são cuidadosamente apontadas e “fontes” com impecáveis ​​histórias de sussurros de imprecisão que ninguém pode verificar independentemente. Muito -vindo à geopolítica subcontinental, onde a verdade é sempre a primeira vítima – e muitas vezes a menos lamentada.

Mas, porquê a situação oscila perigosamente à borda do conflito completo, não são somente mísseis que estão sendo lançados. As perguntas também estão sendo arremessadas – principalmente a antiga, mas vital: Cui Bono? Quem se beneficia?

A resposta reflexiva pode parecer óbvia. Ninguém se beneficia da guerra, patente? A guerra é caos, ruína, devastação mutuamente garantida. Mas a história, em sua consistência sombria, nos lembra que alguns realmente se beneficiam – se não da própria guerra, certamente da ameaço de um. A guerra, ou o cheiro disso, tem uma estranha capacidade de redefinir narrativas políticas, de unificar populações descontentes sob a ilusão do patriotismo e de desviar a atenção da deterioração doméstica para o transe extrínseco. É o truque político da mão – por aí, não cá.

Vamos estrear com o mágico mais óbvio: Narendra Modi. No comando de um movimento hindutva de direita virulentamente, Modi sabe exatamente porquê nutrir o fervor patriótico. Sua base prospera em imagens de força – de preferência para o muçulmano “outro”, com o Paquistão sempre pronto para servir porquê a folha obrigatória. Para Modi, o roteiro praticamente se escreve: um inimigo extrínseco, uma motivo justa e o emocionante espetáculo da retaliação. Os aplausos de sua base afogam os gemidos dos desempregados, os desiludidos, os pobres. Quem precisa de boa governança quando você pode ter um bom jingoísmo arcaico?

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Uma vez que outros homens fortes populistas de nossa quadra – Erdogan, Netanyahu, Bolsonaro – Modi entendeu que o nacionalismo é o último refúgio não somente dos patifes, mas também de economias paralisadas e manchas manchas. Seja desemprego, violência comunitária ou uma rupia de tanques, a resposta está sempre convenientemente estacionada na fronteira. E em caso de incerteza, convocem o bicho-papão do “terrorismo transfronteiriço”. É um suporte versátil – com lealizado, raramente sondado.

Mas, do outro lado da fronteira, há uma tragédia mais complexa e, sem incerteza, uma peça mais desesperada. O establishment militar do Paquistão – muito viciado a empunhar o poder desproporcional sobre o estado – agora se encontra em território ignoto: odiado. Não somente pelos suspeitos usuais no Baluchistão ou em Sindh, mas por Punjab, seu coração tradicional de pedestal. Por que? Porque nos últimos três anos, os generais ficaram singularmente obcecados em esmigalhar o movimento político liderado pelo ex -primeiro -ministro Imran Khan – a figura política mais popular do Paquistão em décadas.

Os generais o depuseram, o aprisionaram e brutalizaram seus apoiadores de maneiras que chocaram até aqueles dessensibilizados à repressão cíclica do Paquistão. Eles proibiram seu partido das eleições, censuraram seus discursos e aprisionaram milhares de seus apoiadores. Os jornalistas foram sequestrados na calada da noite; A mídia social foi fechada porquê o Wi-Fi de um jovem indisciplinado. Os militares, uma vez presunçosos em sua imagem porquê um “Guardião da Pátria” disciplinado e incorrupto, agora se revelou somente mais uma máfia sedenta de poder com tanques.

Essa estratégia, no entanto, saiu pela culatra espetacularmente. A imagem que outrora pratina militar-cuidadosamente cultivada porquê uma instituição altruísta e incorruptível-agora está em frangalhos. A narrativa de “políticos corruptos versus soldados patrióticos” entrou em colapso sob o peso de células de tortura, exprobação e pura incompetência. Até os antigos brinquedos dos militares se voltaram contra: o Talibã afegão, uma vez visto porquê a profundidade estratégica de Islamabad, agora trata o estado paquistanês com desprezo desobstruído e, às vezes, hostilidade oportunidade.

Economicamente, o Paquistão está ofegando. A inflação é altíssima. A rupia está em queda livre. As reservas estrangeiras do país mal se estendem para revestir algumas semanas de importações. O FMI pega tranches de resgate porquê um rabino da escola acenando que os escorregões de detenção. Enquanto isso, os generais continuam a tragar terras, controlar os impérios imobiliários e expandir suas fronteiras comerciais – porque, finalmente, o que é o colapso pátrio para um varão que possui clubes de golfe em todas as províncias?

Portanto, o que uma junta em apuros deve fazer? Muito, se tudo mais falhar, fabrica unidade. E zero une uma população fraturada e irritada porquê a promessa de uma boa guerra à tendência antiga com a Índia. A lógica é cínica, mas brutalmente eficiente: ressuscitar o espectro da ameaço existencial e, de repente, os generais não são mais vilões. Eles são salvadores. A pátria deve “deixar de lado suas diferenças”, nos dizem e reunimos por trás de seus “defensores”. Profíquo, não é?

Sejamos claros: se o ataque original na Caxemira era uma bandeira falsa, uma coincidência profíquo ou um ato trágico explorado em seguida o roupa, o resultado é o mesmo. As forças armadas paquistanesas – reaviliadas, isoladas e paranóicas – agora recebem um refrigério. Pela primeira vez em anos, não precisa permanecer obcecado por uma revolta interna iminente ou o rugido de manifestantes raivosos do lado de fora de seus portões. Ele desempenha seu papel predilecto: o guardião sitiado, mas valente da pátria. E isso, para eles, vale o seu peso em civis martirizados e cidades arruinadas.

Também vale a pena notar o papel do multíplice militar de mídia em ambas as nações, que age menos porquê um cão de guarda e mais porquê o manequim de um ventríloquo. Na Índia, os jornalistas que se tornaram nacionalistas-evangelistas entregam monólogos tão ardentes que poderiam geminar porquê lançamentos de mísseis. No Paquistão, a liberdade de prelo é um mito narrado às crianças. Os canais de televisão são rotineiramente fechados, os editores ameaçados, as âncoras sequestradas. O “Quarto Estate” tornou -se uma venda de imóveis – vendeu o maior lance de uniforme.

Tudo isso se desenrola no cenário de dissuasão nuclear – o contra-senso final. Duas nações armadas para os dentes, ambas lideradas por homens que vêem a guerra porquê um instrumento político e não porquê um último recurso. A ameaço de aniquilação, paradoxalmente, cria espaço para escaramuças convencionais sob a crença de que nenhum dos lados ousaria aumentar demais. É porquê interpretar a roleta russa com uma ogiva nuclear – conforme somente para aqueles que nunca planejam retrair o gatilho.

Isso não deve subestimar a imprudência das ações da Índia ou a veras do aumento das tensões. A perspectiva de guerra entre dois estados armados nucleares deve aterrorizar a todos nós. Mas é precisamente porque as apostas são tão altas que devemos ver através do nevoeiro e reconhecer o cômputo político em jogo.

Nem Modi nem os generais paquistaneses se preocupam com a sossego. Eles se preocupam com o poder. Eles se preocupam em permanecer no comando, não permanecerem vivos. E se o nacionalismo, incitar a guerra ou sacrificar civis, pode delongar o dia do acerto de contas, eles farão isso com um sorriso e um oração sobre patriotismo.

No final, a verdade mais preocupante também pode ser a mais vulgar: as elites não temem a guerra quase tanto quanto temem seu próprio povo. Responsabilidade, transparência, democracia – essas são as ameaças reais ao poder entrincheirado. E quando a escolha estiver entre as consequências nucleares e o acerto de contas domésticas, muitos regimes sempre alcançam os códigos de lançamento e não a Constituição.

Porque para eles, o patriotismo não é um paixão compartilhado pelo país – é um ódio compartilhado pelo escrutínio.

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