Murado de 14.000 bebês podem morrer em Gaza em 48 horas se a ajuda não os atingir a tempo, disse o encarregado humanitário da ONU, Tom Fletcher BBC hoje.
Embora Israel tenha dito que permitiria “ajuda básica” em Gaza, somente cinco caminhões entraram no enclave ontem, duas mortalhas carregando para ajudar a enterrar os palestinos mortos nas bombas de Israel. Outros estavam em Gaza, mas estavam sendo mantidos por forças de ocupação e não haviam chegado aos palestinos. Esta foi a primeira entrega de ajuda desde 2 de março, quando Israel selou completamente o enclave.
Fletcher explicou que isso é uma “queda no oceano” e totalmente inadequado para uma população de mais de 2,3 milhões e para a qual nenhuma ajuda foi autorizada a entrar por 80 dias.
Leia: ONU diz quase 100.000 palestinos deslocados em Gaza nos últimos 4 dias
“Toneladas de vitualhas estão bloqueadas na fronteira (Gaza)” por Israel, diretor universal da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse ontem Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Isso ocorre somente algumas semanas depois que a escritório da ONU de refugiados palestinos (UNRWA) alertou que centenas de milhares de palestinos comem somente uma repasto a cada dois ou três dias em meio ao bloqueio incapacitante de Israel.
“Mais de 66.000 crianças em Gaza estão sofrendo de fome grave”, disse o porta-voz da UNRWA Adnan Abu Hasna à Al-Ghad TV em entrevista.
Segundo a ONU, Gaza precisa de pelo menos 500 caminhões de ajuda por dia para atender às necessidades básicas da população.
Leia: Reino Unificado suspende as negociações comerciais com Israel sobre Gaza Ofensivo