No novo romance, “Última memória: entrevista com Sthoe”, o autor regressa com Sthoe, o agente policial que Lucílio Manjate cria na novela “A Legítima Dor da Dona Sebastião” (2013) e volta a dar vida no romance “Rabhia” (2017).
Parte do enredo destaca o personagem Sthoe que com a idade bastante avançada, contrata os serviços de Dezassete, um taxista que no passado foi suspeito de ter cometido um crime, para o ajudar a redigir cartas destinadas ao seu antigo estagiário, Bernardo Bastante Sozinho.
As cartas surgem alegadamente porque Sthoe deseja partilhar com Bernardo casos antigos, na esperança de que a correspondência leve o antigo discípulo a aplicar-se em processos de investigação policial. Mas esta não será a única razão para o surgimento das cartas e ela pode, inclusive, revelar-se para o leitor ilusória.
A obra “Última Memória: Entrevista com Sthoe” sai com o selo da Alcance Editores, tem 188 páginas que correspondem os cinco capítulos. Lucílio Manjate diz que a obra destaca a noção do tempo.
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Lucílio Manjate conta já com mais de uma dezena de livros publicados em Moçambique, Portugal e Brasil, alguns dos quais premiados, como Rabhia, e com contos traduzidos para o Inglês e Espanhol.
O autor, que também é professor de Literatura na Universidade Eduardo Mondlane, publicou também ensaios e antologias sobre literatura moçambicana e tem participado em eventos culturais e literários dentro e fora do país.
Lucílio Manjate nasceu em Maputo a 13 de Janeiro de 1981. É formado em Linguística e Literatura e em Filosofia pela Universidade Eduardo Mondlane, onde lecciona no Curso de Literatura Moçambicana na Faculdade de Letras e Ciências Sociais da mesma Universidade. É membro da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) e da Sociedade Moçambicana de Autores (SOMAS).