Câmara de Loures entrega contestação à suspensão das demolições no Bairro do Talude

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Em desculpa está um despacho do Tribunal Administrativo de Lisboa que suspendeu a demolição de habitações precárias no Bairro do Talude, na sequência de uma providência cautelar interposta por uma advogada, em representação de 14 moradores.

Câmara de Loures entrega contestação à suspensão das demolições no Bairro do Talude

TIAGO PETINGA

A Câmara Municipal de Loures entregou esta quinta-feira no Tribunal Administrativo de Lisboa uma contradição à decisão de suspender as demolições precárias no Bairro do Talude Militar, disse à sucursal Lusa nascente solene do município.

“A Câmara Municipal de Loures confirma a entrega, esta quinta-feira, da oposição à providência cautelar provisoriamente decretada pelo Tribunal em 15 de julho”, referiu nascente da autonomia do província de Lisboa, sem antecipar mais pormenores.

Em desculpa está um despacho do Tribunal Administrativo de Lisboa que suspendeu a demolição de habitações precárias no Bairro do Talude, na sequência de uma providência cautelar interposta por uma advogada, em representação de 14 moradores.

O tribunal tinha oferecido 10 dias úteis ao município de Loures para se pronunciar sobre o despachado, mas, segundo explicou nascente da autonomia, a dificuldade do caso permitiu a dilatação do prazo.

A Câmara de Loures iniciou em 14 de julho uma operação de demolição de 64 habitações precárias, onde vivem 161 pessoas.

Em dois dias, foram demolidas 55, mas nesse segundo dia foi interposta uma providência cautelar por 14 moradores, que o Tribunal Administrativo de Lisboa aceitou e levou à suspensão das operações.

Posteriormente, a Câmara de Loures deu início a um processo de limpeza do entulho originado pelas demolições.

Algumas das pessoas desalojadas reclamam que não têm opção habitacional e continuam a pernoitar no bairro, em tendas ou ao relento.

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