O ministro da Economia e Coesão Territorial prometeu, a partir de Arouca, um dos concelhos mais afetados pelos incêndios dos últimos dias, que os apoios para os agricultores “serão rápidos”, e que o Governo prevê ajudar também empresas do setor do turismo e “pessoas que têm casas afetadas”. É preciso agora “apurar caso a caso”, a “dimensão e natureza dos prejuízos”.

Loading…
A partir de Arouca, o ministro Manuel Castro Almeida destacou, esta sexta-feira, que “felizmente que cá não há fábricas ardidas, somente duas casas, várias parcelas de produção agrícola afetadas e um caso privado de empresas que perderam o material de trabalho: a paisagem” porque “as pessoas não vêm depois ver cinzas”.
Nestas declarações aos jornalistas, o governante apontou para que os apoios aos agricultores rondem os “5 a 6 milénio euros, aquém dos 10 milénio euros, mas vão ter apoios rápidos”. Isto são, vincou, “medidas de limitado prazo”, e que serão definidas na “próxima semana” pelo Governo.
“Não venho para cá com um livro de cheques” mas, repetiu, os “apoios serão rápidos para agricultores, serão específicos para o turismo e particulares para pessoas que têm casas afetadas”. É preciso agora “apurar caso a caso”, a “dimensão e natureza dos prejuízos”.
Castro Almeida deixou desde já a certeza de que o Governo será expedito: “Não vamos estar a pedir papéis. É na base da prova testemunhal, vendo no lugar, com alguém da Câmara Municipal ou da Percentagem de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), define-se o valor e pagamos imediatamente”.
O Governo compromete-se também a comparticipar na reposição dos equipamentos municipais.
Castro Almeida disse esperar que com a experiência adquirida no ano pretérito, o processo de atribuição dos apoios às vítimas dos incêndios possa ser ainda mais rápido leste ano, sobretudo para os agricultores.
“Quero que as coisas funcionem pelo menos uma vez que funcionaram no ano pretérito”, referiu, adiantando que até ao momento há mais de 5.000 agricultores que foram compensados em tempo, havendo menos de 300 agricultores que “não receberam, por razões burocráticas”.
Autarca aponta para prejuízos superiores a 10 milhões
Numa primeira estimativa, a presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, aponta para 10 milhões de euros, sem contabilizar as perdas de receita da atividade turística e para a imagem do município.
Margarida Belém disse ainda que, nesta profundeza, a principal preocupação da autonomia é “remendar medidas e equipamentos para concordar as pessoas”, nomeadamente aquelas que ficaram sem provimento de chuva potável.
A autarca diz que há muitas pessoas nesta situação, adiantando que fez um despacho excecional para prometer que o município dá resposta a essa premência imediata, fornecendo a tubagem para as pessoas poderem repor a situação.
Loading…
Incêndio afetou concelhos vizinhos
O incêndio que deflagrou segunda-feira em Arouca (Aveiro) só foi oferecido uma vez que submetido na manhã desta sexta-feira. Atarar de submetido, leste queima alastrou para os concelhos vizinhos de Forte de Paiva e Cinfães.
De convénio com as primeiras estimativas, leste incêndio de Arouca chegou a ter mais de 48 quilómetros de perímetro e consumiu uma dimensão de mais de 4.500 hectares de floresta.
O queima provocou danos numa moradia devoluta, alguns anexos agrícolas e pequenos danos em duas habitações, tendo ainda destruído parte dos Passadiços do Paiva, uma das principais fontes de receita para a economia lugar de Arouca.
[
Fonte
