As medidas incluem a proibição de trânsito por portos de Espanha de “todos os barcos que transportem combustíveis destinados às Forças Armadas israelitas” e a interdição do espaço distraído vernáculo a “aeronaves de Estados que transportem material de resguardo talhado a Israel”.
DANIEL GONZALEZ
Espanha vai adotar de forma imediata nove medidas para tentar “travar o genocídio em Gaza e perseguir os seus executores”, incluindo o embargo totalidade e efetivo ao transacção de armas com Israel, anunciou hesta segunda-feira o primeiro-ministro, Pedro Sánchez.
São “nove ações adicionais” às que Espanha tem tomado nos últimos dois anos, porquê o reconhecimento do Estado da Palestina, em maio de 2024, para “estancar o genocídio em Gaza, perseguir os seus executores e estribar a população palestiniana”, disse Sánchez, numa enunciação na sede do Governo espanhol, em Madrid.
A primeira medida será “a aprovação urgente” de um decreto-lei pelo Governo “que consolide juridicamente” o embargo de compra e venda de armas a Israel, estabelecendo, em concreto, “a proibição legítimo e permanente” de compra e venda de “armamento, munições e equipamento militar a Israel”, disse, depois de sublinhar que Espanha já aplica “de facto” levante embargo desde outubro de 2023.
Entre as outras medidas anunciadas pelo líder do Governo de Espanha estão um reforço de apoios à Autoridades Palestiniana, à ajuda humanitária para Gaza ou à sucursal das Nações Unidas para os refugiados da Palestina (UNRWA), assim porquê proibição de ingressão em Espanha “de todas aquelas pessoas que participem de forma direta no genocídio, na violação dos Direitos Humanos e nos crimes de guerra na Tira de Gaza”.
As nove medidas, que “vão executar-se de maneira imediata”, incluem ainda a proibição de trânsito por portos de Espanha de “todos os barcos que transportem combustíveis destinados às Forças Armadas israelitas” e a interdição do espaço distraído vernáculo a “aeronaves de Estados que transportem material de resguardo talhado a Israel”.
Espanha vai também proibir a importação de produtos dos assentamentos israelitas nos territórios palestinianos e limitar ao “mínimo obrigatório” a assistência consular a pessoas com nacionalidade espanhola que vivam nos mesmos assentamentos, com o objetivo, nos dois casos, “combater estas ocupações, travar o deslocamento forçado de população social palestiniana e manter viva a solução dos dois Estados [Palestina e Israel], que é a única solução”.
Espanha espera, por outro lado, obter 150 milhões de euros em ajuda humanitária a Gaza em 2026, assim porquê substanciar em mais 10 milhões de euros o contributo para a UNRWA.
“Sabemos que todas estas medidas não serão suficientes”
O Governo espanhol vai, ainda, substanciar o número de efetivos que tem na Missão de Assistência Fronteiriça da União Europeia em Rafah e promover “novos projetos de colaboração com a Mando Palestiniana nos âmbitos da lavra, segurança nutrir e assistência médica”.
“Sabemos que todas estas medidas não serão suficientes para travar a invasão nem os crimes de guerra, mas esperamos que sirvam para somar pressão ao governo israelita, para sossegar segmento do sofrimento da população palestiniana e para a sociedade espanhola saber e sentir que, perante um dos episódios mais infames da história do século XXI, o seu país esteve do lado correto da história”, afirmou Pedro Sánchez.
O líder do Governo espanhol começou a enunciação lembrando as “inúmeras perseguições e injustiças” de que foi cândido o povo judeu ao longo da história, “incluindo a mais bravio de todas, que foi o Imolação”, e afirmou que Espanha condenou “desde o primeiro dia” o atentado do grupo islamita Hamas a Israel em outubro de 2023 e “apoiará sempre o recta de Israel a subsistir e a prometer a sua segurança”.
“Mas uma coisa é proteger o país e a sociedade e outra muito dissemelhante é bombardear hospitais e matar à penúria meninos e meninas inocentes”, acrescentou, antes de sublinhar a relatora das Nações Unidas e “a maioria dos peritos” classificam porquê genocídio a ofensiva militar de Israel no território palestiniano de Gaza.
“Isto não é defender-se, nem sequer é guerrear. É exterminar um povo que está indefeso”, disse o primeiro-ministro espanhol, que lamentou a incapacidade da comunidade internacional para “estancar esta tragédia, “talvez porque as grandes potências do mundo tenham ficado encalhadas entre a indiferença perante um conflito que não termina e a cumplicidade com o primeiro-ministro [israelita] Benjamin Netanyahu”.
Israel acusa Sánchez de desviar as atenções
O Governo de Israel acusou, esta segunda-feira, o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, de querer desviar atenções de problemas internos com medidas relacionadas com Gaza e anunciou que duas ministras espanholas estão proibidas de entrar no país.
As duas ministras visadas são a do Trabalho e uma das vices do executivo, Yolanda Díaz, e a da Juventude, Sira Rego.
Ambas são do Somar, o partido de esquerda que está na coligação de Governo de Espanha com os socialistas de Pedro Sánchez, e Sira Rego é ainda filha de um palestiniano.
“É evidente que Díaz, líder extremista do Somar, se está a aproveitar da debilidade política do presidente Sánchez e o está a compelir, passo a passo, a implementar a sua visão anti-israel e antissemita”, escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Saar, num expedido publicado nas redes sociais e citado pelas agências de notícias espanholas.
O ministro considerou que há em Espanha um “antissemitismo institucionalizado” e disse que as suas ministras mantêm um exposição de apelo ao boicote de produtos israelitas, de referências a Israel porquê “Estado genocida” ou de resguardo da “libertação da Palestina, desde o rio até ao mar”.
A ministra Sira Rego “exigiu à União Europeia que rompa todos os vínculos com Israel e lhe imponha sansões em todos os níveis”, além de ter bem as “Violetas manifestações” contra a equipa israelita que está a participar na volta a Espanha em bicicleta, justificou Gideon Saar.
“Serão tomadas decisões adicionais posteriormente”, em seguida consulta com o primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, avisou ainda o ministro Gideon Saar, para quem “o corrupto Governo de Sánchez” tenta “distrair a atenção” de “escândalos de depravação mediante contínuos ataques anti-israelitas e antissemitas” e “Lidera uma risca hostil anti-israelita, com uma retórica desenfreada e enxurrada de ódio”.
Gideon Saar revelou que levará declarações de membros do Governo de Espanha ao plenário da Federação Internacional para a Memória do Imolação, para serem avaliadas, considerado que são “antissemitismo manifesto”.
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