FC Porto vai apresentar queixa contra Pavlidis por alegada agressão no clássico

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“Acho mais grave a agressão do Pavlidis do que o penálti [não marcado em tempo de compensação] sobre Deniz Gül”, referiu Villas-Boas.

FC Porto vai apresentar queixa contra Pavlidis por alegada agressão no clássico

Eurasia Sport Images

O FC Porto apresentará uma queixa contra Pavlidis, do Benfica, por alegada agressão do avançado heleno ao médio espanhol Gabri Veiga, dos ‘dragões’, anunciou esta terça-feira o presidente do líder só da I Liga de futebol, André Villas-Boas.

“Eu acho mais grave a agressão do Pavlidis do que o penálti [não marcado em tempo de compensação] sobre Deniz Gül. Esse penálti tem de ser conciliador e, na minha opinião, o videoárbitro (VAR) falhou em toda a traço, porque tinha de invocar o louvado para analisá-lo. Lamento que não o tenha feito. A agressão do Pavlidis é grave, violenta e poderia ter criado muitos mais dano ao nosso desportista. O FC Porto procederá com uma queixa”, disse.

“Foi um jogo muito disputado, difícil, mais tático e não tão intenso porquê são os clássicos. O maior gabo que podemos fazer ao FC Porto é ver a postura defensiva que o Benfica teve no Dragão e jogadores porquê Trubin, Richard Ríos e Enzo Barrenechea a perderem tempo para sacarem um empate. É o maior gabo à evolução extrema e radical que o FC Porto teve um ano para o outro. Dá-nos boas sensações para o horizonte, mas é tudo prematuro. Há muito campeonato para disputar e é preciso ter os pés muito assentes na terreno”, alertou.

“Houve uma equipa jovem contra uma equipa experimentada”

O FC Porto chegou à segunda paragem da prova para os compromissos das seleções nacionais na liderança isolada, com 22 pontos, contra 19 do bicampeão vernáculo Sporting, segundo classificado, e 18 do Benfica, terceiro e orientado há quase um mês por José Mourinho, de volta às ‘águias’, depois ter comandado os ‘dragões’, entre 2002 e 2004.

“Mourinho é um ultra vencedor em vários campeonatos e tem um currículo invejável, o melhor de um treinador do futebol português. Isso também valoriza o que foi feito pelo FC Porto neste jogo. Houve uma equipa jovem contra uma equipa experimentada, de valor incalculável e com vários jogadores a receber supra de oito milhões de euros. Isso demonstra muito o trabalho que está a ser feito com os jovens do FC Porto, a evolução que têm tido com levante treinador e os passos que queremos dar para o horizonte”, analisou.

Esperando que a equipa treinada pelo italiano Francesco Farioli mantenha a sua postura, anseio e união para “lutar contra tudo e contra todos”, André Villas-Boas considerou ingénua a escolha de Bruno Esteves para desempenhar as funções de VAR no clássico.

“Um louvado que tenha 50% de aproveitamento nos jogos da I Liga, principalmente nos do FC Porto, nunca pode ser premiado com um clássico. Isso é premiar a mediocridade e não é o que se pretende num jogo em que queremos ter os melhores intervenientes a resolver sobre os lances da partida. Não vamos apoiar-nos no facto de o VAR ter conciliador mal estes lances para justificar o empate, mas deve ter nota insatisfatória”, criticou, visando ainda a atuação de Vítor Ferreira na guião com reviravolta do lanterna-vermelha FC Porto B na receção ao Torreense (3-2), também no domingo, na sétima ronda da II Liga.

“Não queremos estar a entrar no mesmo jogo do que os outros”

O dirigente lembrou também a privação do clássico de Tiago Martins e defendeu que a filtração feita pelos homólogos de Sporting e Benfica, Frederico Varandas e Rui Costa, respetivamente, “tem um impacto direto nas nomeações”, fazendo com que “um dos melhores VAR portugueses tenha deixado praticamente de viver para jogos grandes”.

“Não queremos estar a entrar no mesmo jogo do que os outros. Estamos todos ansiosos nesta gala para ver sobretudo a quem é atribuído o [prémio] Calimero do ano, porque não faltam candidatos para o mesmo. De resto, o FC Porto quer manter a sua postura e continuar focado no título, porque sabe que tem de lutar muito para lá chegar”, admitiu.

André Villas-Boas classificou ainda porquê graves as declarações de Frederico Varandas, que, perante as acusações de que o Sporting tem sido favorecido pela arbitragem, afirmou no domingo que o Benfica está em maioria num mapeamento das preferências clubísticas dos órgãos sociais da FPF efetuado pelo presidente daquele organização, Pedro Proença.

“Escrevi uma mensagem a Pedro Proença: se o seu lema é unir o futebol, declarações destas não podem passar impunes. Não pode possuir um mapeamento sem que todos os clubes sejam informados do mesmo. Pelo menos, que seja feito em público e não entre duas pessoas. Se o presidente quer unir o futebol, tem de se chegar adiante e declarar a sua domínio de uma vez por todas. O futebol português nunca esteve tão longe de estar unificado”, avaliou, desagradado com a privação do líder da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Reinaldo Teixeira, do jogo entre FC Porto e Benfica.

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