O Governo anunciou, esta terça-feira, que os quatro ativistas portugueses que foram detidos em Israel na semana passada vão ter de remunerar, de forma integral, o dispêndio da viagem de revinda a Portugal. No X, a líder do Conjunto de Esquerda escreve que pagará, “comprando a prova de que há ministros sem espinha”.

RUI MINDERICO/Lusa
A coordenadora do Conjunto de Esquerda, Mariana Mortágua, diz que vai remunerar os custos da viagem de regresso a Portugal, depois ter sido detida por Israel a bordo da flotilha humanitária. Mas, critica o Governo por “imputar custos a quem leva ajuda humanitária contra o genocídio”.
Numa publicação no X, a líder do Conjunto de Esquerda, que foi uma das ativistas detidas em Israel na semana passada, considera que o Executivo deveria “imputar custos” ao genocida e não a quem quer ajudar.
“Pagarei o bilhete, comprando a prova de que há ministros sem espinha”, escreve.
Na mesma publicação, Mariana Mortágua lembra ainda que o orientação era Gaza e não Israel, para “onde [os ativistas] foram levados ilegalmente”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou, esta terça-feira, que os quatro ativistas portugueses que foram detidos em Israel na semana passada vão ter de remunerar, de forma integral, o dispêndio da viagem de regresso a Portugal.
O ministério, liderado por Paulo Rangel, acrescentou que o Estado português adiantou esse valor por “razões logísticas e de ordem prática” (impossibilidade de informação prévia com estes cidadãos nacionais), mas enviou um formulário de pedido de reembolso aos ativistas.
Os quatro portugueses foram detidos na quarta-feira à noite por Israel quando estavam a bordo das embarcações da flotilha humanitária de ajuda a Gaza.
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