O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, aponta a reforma do governo local, a desigualdade espacial e a transformação digital com áreas que vão ser priorizadas na segunda fase da Operação Vulindlela, lançada esta quarta-feira.
A Operação Vulindlela é uma iniciativa, liderada pelo Congresso Nacional Africano(ANC), criada em 2020, com o objectivo de acelerar as reformas estruturais e apoiar a recuperação da economia sul-africana.
Na altura, foi definido que a Operação Vundlela tinha em vista modernizar e transformar os sectores de rede, incluindo a energia, água, transporte e comunicações digitais.
Cinco anos depois, o presidente sul-africano fala em progressos assinaláveis mas, destaca a necessidade de implementação de reformas ousadas e abrangentes, para revitalizar e remodelar a economia do país.
“Precisamos de um crescimento que atenda aos milhões de pessoas do nosso país que continuam desempregadas e aos jovens que não conseguem enxergar uma saída para o mercado de trabalho. Primeiro, enfrentaremos o legado do apartheid de desigualdade espacial, que forçou milhões de sul-africanos a viver longe das oportunidades econômicas. Isso significa mudar a nossa política habitacional para que as pessoas possam escolher onde querem morar. A Operação Vulindlela estabeleceu uma agenda clara para a reforma do governo local, que começa com a melhoria da prestação de serviços de água e eletricidade por meio de concessionários profissionais. Outro passo fundamental é fortalecer a administração do governo local. Vamos trabalhar para garantir que pessoas capazes e qualificadas sejam nomeadas para cargos de alta responsabilidade nos municípios, como gestores municipais e gestores financeiros. A terceira nova área de foco da Operação Vulindlela é a transformação digital. No mês passado, o Governo aprovou um Roteiro de Transformação Digital para impulsionar a adopção de tecnologias digitais no governo e construir uma infraestrutura pública digita,l que possa ser usada por todos os sul-africanos”, disse.
O Presidente Ramaphosa alertou que o processo de reformas nunca é fácil e que frequentemente é contestado, especialmente, disse, por aqueles que têm interesses pessoais. (RM Johnnesburg)