É hora de confiar na juventude iraquiana com o futuro do país – Monitor do Oriente Médio

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Se o Iraque entrar em colapso, não será de bombas ou cédulas. Será do silêncio de uma geração que não ouvimos. Por muito tempo, os jovens iraquianos foram mencionados na linguagem da suspeita. Uma vez que se seu único rumo estivesse em quadrados de protesto, centros de detenção ou barcos contrabandistas com rumo a fronteiras européias. O Estado pode considerá -los um problema para pacificar. Os doadores os tratam porquê uma estatística para arquivar. Os formuladores de políticas, ao que parece, estão menos interessados ​​em unir a região do que em legislar suas fraturas. O tempo todo, o Iraque perde silenciosamente seu maior patrimônio, sua juventude.

No entanto, a verdade permanece desafiadoramente clara: os jovens iraquianos não são a petardo -relógio do Iraque, eles são seu único horizonte viável.

Considere a verdade. O Iraque é o quinto país mais vulnerável do clima da Terreno. Em 2023, mais de 140 dias de tempestades de poeira sufocaram o firmamento do Iraque. Agora, em maio de 2025, enquanto me sento escrevendo mais uma névoa de areia e cinzas, me pergunto, quantos mais avisos precisamos antes de invocar isso de que é: uma crise, não uma temporada? A escassez de chuva está drenando a vida do sul das terras agrícolas, deixando uma vez férteis solução salina e rachada. Os filhos e filhas dos agricultores estão se afastando, não somente da terreno de sua família, mas de um país que não lhes oferece selecção. Para seus colegas no setentrião e, francamente, pelo resto do Iraque, a transmigração deixou de ser um sonho distante de oportunidade; Tornou -se a única fuga de uma sala cujas paredes estão se aproximando a cada dia que passa.

Mas o desespero não é a história completa. Em cidades porquê Sulaymaniyah e Nasiriyah, os jovens organizam limpezas ambientais sem espeque do governo. Em Bagdá, os hubs de tecnologia ensinam codificação enquanto o poder pisca. Em Erbil, os artistas esclarecem novas narrativas em uma cultura há muito sequestrada por clérigos e comandantes. Esses esforços não são protestos; São propostas. E eles exigem uma resposta séria. No entanto, respostas sérias requerem reformas sérias.

O sistema educacional do Iraque é uma relíquia de uma era industrial, desconectada do mercado de trabalho de hoje. Enquanto 92 % das crianças se matriculam na escola primária, somente 57 % chegam ao ensino médio. O treinamento vocacional é escasso. Leva os jovens iraquianos em média dois anos para conseguir um primeiro ofício, se eles conseguirem um. O desemprego juvenil é de 32 % e aumenta ainda mais para mulheres e graduados universitários.

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Mesmo aqueles que conseguem velejar no sistema são condenados a um ciclo implacável de exclusão política e fadiga cívica. Com somente 16 % dos jovens se incomodando em se envolver em eleições, as próximas pesquisas não são somente um fracasso, elas são uma procissão lutuoso para a esperança, um revérbero gritante da rendição silenciosa de uma geração a um sistema quebrado. Confie no judiciário e no governo pairam em torno de 15 % sombrios. As taxas de voluntariado são metade da média regional.

O desmantelamento da Dependência de Programas Internacionais de Desenvolvimento dos Estados Unidos sob o novo governo dos EUA interrompeu as principais iniciativas juvenis no Iraque, incluindo geração de empregos, construção da sossego e treinamento do dedo. Com o desemprego juvenil superior a 32 %, essa retirada corre o risco de ceder uma geração que já luta pela segurança. Se o governo iraquiano deseja entrar no vácuo, não deve replicar os erros antigos. Os ministérios devem parar de cooptar jovens para operações fotográficas e encetar a financiá-las diretamente. As ONGs independentes lideradas por jovens precisam de proteção, não de interferência. Os espaços cívicos devem ser expandidos, não ser entregues. E registrar uma organização de base não deve exigir a paciência de um monge ou as conexões de um senhor da guerra. Isso não é filantropia; É uma questão de sobrevivência.

Precisamos de uma estratégia juvenil pátrio que trate os jovens porquê arquitetos do estado, não herdeiros de seus escombros. Isso significa reformar a ensino com as necessidades de mercado em mente. A expansão dos serviços de saúde mental e os cuidados destigmatizantes é uma premência. Dados de 2023 revelaram que quase 30 % dos jovens iraquianos relataram depressão e impaciência. Por quanto tempo essa crise silenciosa pode ser ignorada? Criando fundos descentralizados e acessíveis para empreendedores jovens, mormente além de Bagdá e Erbil. Diminuindo a idade da candidatura. Terminando a criminalização de protestos pacíficos. Proteger os sindicatos estudantis. E supra de tudo, ouvindo, porque os jovens do Iraque já estão falando. Ruidosamente.

O Recenseamento Pátrio do Iraque de 2024 conta uma história clara: 60,2 % dos iraquianos estão no grupo de idade trabalhista e 36,1 % são menores de 15 anos. Mas a demografia não é rumo. Sem investimentos urgentes e sustentados, esses números são uma previsão de irregularidade.

Os jovens iraquianos não são apáticos, estão exaustos. Não radicalizado, mas radicalizado contra a incompetência. Eles não estão perdidos, estão trancados. E se eles devem fugir deste país, não será porque o odeiam. Será porque se recusou a confiar neles.

Uma vez que seria o Iraque se a construímos em torno de sua sofreguidão, em vez de nosso pavor?

Essa é uma pergunta que vale a pena responder, antes que alguém faça isso por nós.

As opiniões expressas neste item pertencem ao responsável e não refletem necessariamente a política editorial do monitor do Oriente Médio.

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