O presidente Emmanuel Macron realizou uma reunião na quarta -feira com os ministros seniores para examinar um relatório secreto acusando a Irmandade Muçulmana de usar redes locais para desafiar o sistema secular da França, de tratado com Reuters.
O documento, que não foi tornado público, pediu medidas para abordar o que descreve porquê uma estratégia de longo prazo e não violenta para promover o Islã político de uma maneira que poderia ameaçar a coesão social e a integridade das instituições estatais.
O relatório provocou críticas de alguns membros da comunidade e acadêmicos muçulmanos, que levantaram preocupações sobre seu tom e implicações.
Sob pressão crescente da crescente oposição de extrema direita, Macron lançou uma campanha estrita contra o que labareda de “separatismo islâmico” para limitar a influência estrangeira nas instituições e comunidades islâmicas.
Consultores presidenciais, citados por Reutersenfatizou que Macron procura abordar uma tentativa deliberada de grupos islâmicos de penetrar e remodelar as estruturas do Estado gaulês.
Os ministros foram direcionados a preparar respostas, com propostas concretas a serem revisadas durante uma reunião de séquito agendada para junho.
“O relatório dizia que a campanha islâmica estava focada em escolas, mesquitas e organizações não-governamentais locais, com o objetivo de influenciar as regras nos níveis sítio e vernáculo, principalmente em relação ao secularismo e à paridade de gênero”, segundo a Reuters.
O relatório também nomes Musulmans de France (Muçulmanos da França) porquê o principal representante doméstico da Irmandade Muçulmana.
A Irmandade Muçulmana, fundada no Egito em 1928, é um movimento islâmico transnacional que originalmente se opôs ao colonialismo e procura estabelecer a lei islâmica por meio de um engajamento político pacífico.
LER: França Os muçulmanos criticam ações do governo contra escolas islâmicas