Dois ex -ministros das Relações Exteriores da Austrália se juntaram aos crescentes pedidos de sanções a Israel por bloquear víveres a civis famintos em Gaza.
Gareth Evans e Bob Carr pediram à Austrália que se juntasse ao Reino Uno, França e Canadá na sinalização do uso de sanções direcionadas se Israel não interromper sua renovada ofensiva militar no enclave e encomiar todas as restrições à ajuda, informou hoje a emissora lugar SBS News.
Os dois se juntaram ao legislador do Partido Trabalhista e ex -ministro do Gabinete Ed Husic, que na semana passada pediram ao governo do primeiro -ministro Anthony Albanese a considerar o uso de sanções direcionadas contra Israel sobre suas ações no bloqueio da ajuda em Gaza.
Albanese, no entanto, até agora rejeitou as ligações, dizendo que está focado na silêncio e segurança tanto para os israelenses quanto para os palestinos, em vez de “bordas sonoras”.
Husical também pediu ao governo federalista que considerasse concordar o estado palestino em uma conferência da ONU sobre uma solução de dois estados a ser realizada em Novidade York no final deste mês.
Reem toma emprestado, um ativista da Palestine Australia Relief and Action, disse que é necessária uma mediação “muito mais possante” do governo australiano.
“A responsabilidade está no mundo, inclusive a Austrália, para terminar isso com justiça, liberdade para todos. O primeiro passo é parar o que está acontecendo em Gaza. Esse é o primeiro passo, mas não somente para tratar os sintomas. É com isso que precisamos ter muito desvelo”, disse o SBS.
Israel continua bloqueando a ingresso de mais de 3.000 caminhões de assistência médica em Gaza, piorando uma situação humanitária já catastrófica.
O bloqueio de Gaza de Israel criou uma rafa feita pelo varão, de convénio com a ONU. Com os cruzamentos de fronteira efetivamente fechados para ajuda humanitária por mais de 90 dias, os 2,3 milhões de moradores de Gaza foram mergulhados na rafa.
Rejeitando os pedidos internacionais de sobrestar -fogo, Israel perseguiu uma ofensiva devastadora em Gaza desde outubro de 2023, matando mais de 54.400 palestinos, a maioria delas mulheres e crianças.